domingo, 4 de outubro de 2015

Teus olhos, meus.

Quando no negro castanho dos teus olhos
Colhi jóias subtendidas
Já era talvez outono
Não dessas estações outras
Que nunca se fazem flores, folhas
Tudo que colhi, na paciência dos dias
Já era resto pisado
embaixo da árvore
Padecidos pela infelicidade
Dos teus negros castanhos olhos
Nos meus 
Ficaram os desejos
Sombras vindas talvez

De um lugar que desconheço.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Grausº

o ciclo começa
encarnando o que recomeça.
em fragilidades despertas
mostra os olhos do teu avesso,
enquanto eu,
desvirado,
não reconheço essas linhas.