quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
ROSA COLADA
Rosa colada
Feito tapa buraco
Cidade faminta
Cheia de recato
Abre teu olho
E veja o retardo
Aquele papo
Qual é teu lado?
Barra aqui
Libera lá
Vai-vem tio?
Lado b e lado a
Barriga cheia não liberta
Quando a cabeça está vazia
Variantes de um termo
Chamado rebeldia
A mostra tá na mesa
Cuspindo no passado
Cidade das rosas
Espinho machucado
Cabeça pequena
Explorada como pasto
Fantoches ilustres
De voto e repasto
Barra aqui
Libera lá
Vai-vem tio?
Lado b e lado a
Quebra a esquina pra ver
Tá tudo em ruína
Tá tudo em ruína
Quebra a esquina pra ver
Periferia tremendo
Largada de lado
Esperando agora
O tempo sagrado
Tirania deslavada
Sem argumento falado
Bolsa de estudo
Mérito regrado
Tem gente que não sabe
O que essa rosa tem
No passado ficaram
As lendas de quem vem
Barra aqui
Libera lá
Vai-vem tio?
Lado b e lado a
Citando o valor
Com todos os brados
Emeric Bernanos
Não ficaram parados
Pracinha bonita
Plaquinha fincada
Isso não é mérito
é função terminada
Coluninha social
Carinhas carimbadas
Inúteis prestígios
Na rosa colada
Pra quem fica de fora
O mesmo resultado
Não lutou direito
Receba dobrado
Pra cumprir com o dever
E a rosa colar
Tem que colar junto
Abrindo o olho ao olhar
Tá na mão da gente o levantar
Pra andar direito tem que cobrar
Só sabe o direito quem sabe endireitar
Solução agora é a massa avançar
Barra aqui
Libera lá
Vai-vem tio?
Lado b e lado a
Mudando de faixa e disco rodando...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário