(Com licença poética)
para Adélia Prado
Obturação, é da prata que eu ponho.
Jarro, travessa,
lavo a boca e me refaço.
Amor, tem que falar manso,
me dar cuidado de presente, depois da labuta,
conhecer o jeito de me chamar.
Espírito, se for de Deus eu respeito
se for de mulher eu cerco,
com a circunferência do meu corpo.
Fico perdoando ou gosto.
Procuro chama porque sou bicho de fogo.
Água terei depois, da mais limpa.
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